quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Querem eleger o radicalismo e a intolerância

O Ibope divulgou, na noite de ontem, quarta-feira (20), nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República. O levantamento traz a candidata petista a frente da preferência popular com 56% dos votos válidos, contra 44% do candidato José Serra.
Na pesquisa anterior, divulgada no último dia 13, Dilma tinha 53% dos votos válidos, e Serra, 47%.
É sempre assim. Aproxima-se o dia da eleição e vêm os institutos de opinião com numeros sempre inflados em favor da petista.
É bem verdade que ela teve mais mídia, mais tempo de campanha, mais máquina pública a seu favor. Também tem vantagem na preferência do eleitorado mais pobre e mais ignorante e, portanto, quase da maioria num país de analfabetos, sobretudo, políticos.
Mas, convenhamos: Só a condescendência da grande imprensa, minimizando escândalos petistas e dando espaços, no mínimo generosos, para o presidente da República endeusar sua "mãe do PAC" diante de milhões de brasileiros, já foi uma "colher de chá" nunca vista na história deste país.
Ademais, as denúncias vazias e infundadas, muitas vezes fantasiosas e vergonhosamente expelidas pelo mentor maior da candidata e seus asseclas, soavam diáriamente aos ouvidos dos incautos.
Qualquer que seja o poder da oposição em conquistar votos, jamais se comparará ao poder do Estado e da imprensa amestrada "a serviço" da candidata do governo.
Esta eleição é uma covardia. Esta covardia se estende desde o posicionamento das grandes redes de televisão, passando por jornais, revistas, e igrejas caça-níqueis espalhadas por todo país.
Todos sabemos que o modelo chavista é o modelo dos seguidores, admiradores e mentores da candidata socialista. Todos sabemos que este modelo tolhe a liberdade do povo sob todos os apectos.
Não adianta dona Lily Marinho oferecer chá a candidata. O chavismo não perdoa a imprensa livre. O PT também não. Aliás, o PT não tolera quando a imprensa diz a verdade sobre suas mazelas. O PT gosta de elogios e abomina criticas, mesmo as mais suaves e construtivas. 
Os querem o poder cada vez mais, e dele não querem abrir mão jamais mesmo que, em nome da manutenção deste poder, possa rasgar a Constituição, calar a voz dos justos e aniquilar o bom senso e a liberdade.
Que se cuide a imprensa livre e séria que ainda resta neste país. Que se cuidem aqueles que lutaram para formar suas famílias e criar seus filhos em um ambiente de liberdade e democracia. Estamos diante de uma eleição onde deveremos escolher entre o lado que quer esmagar, aniquilar, destruir - até fisicamente- os que não comungam ou se quedam ante seus princípios radicais e aqueles que, democráticamente, com toda liberdade de expressão e ação, permitiram que os falaciosos radicais estivessem, hoje, no poder.

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