terça-feira, 30 de novembro de 2010

Sorria, você está sendo garfado

A profissão de mágico é antiga – talvez a mais antiga. O dicionário define um mágico como sendo aquele que é “perito em enganar as pessoas por destreza manual ou aparelhos preparados”. Shakespeare era mais direto: para ele mágico era um enganador, um falsário.
Na política é um estratagema mortal executado como política pela oligarquia Veneziana, que os leitores de “The Ghost-Seer” de Friedrich Schiller, ou de “The Bravo” de James Fenimore Cooper, irão se lembrar, talvez com um arrepio. A intenção dos mágicos venezianos é confundir suas vítimas convencendo-as que aquilo que seu sentido de percepção lhe diz, não importando o quanto seja bizarro, é a realidade. Dessa forma, não passa de um tipo extremo do empiricismo e utilitarismo Aristoteliano que permeiam a moderna sociedade e que são hoje incentivados por quase todas as universidades do mundo.
As vítimas desse embuste veneziano são fortemente pressionadas a rejeitar seu próprio julgamento sobre o que estão “vendo”. Mas, para ter sucesso, o mágico também necessita que a vítima deseje abandonar sua descrença, ou seja, que, em determinado estágio, concorde em ser enganada.
E, naturalmente, todo mágico de sucesso sabe que deve colocar um ou dois parceiros no meio da platéia para testemunhar, reforçando a argumentação de forma que todos ouçam: “Vejam! Vejam! A Lua é realmente feita de queijo verde! Eu vi com meus próprios olhos”.
Para os ingênuos, a ilusão mágica de liquidez financeira na região foi mantida até há pouco tempo por uma inflada bolha imobiliária (notadamente na Espanha e Inglaterra), e, especialmente, pelo carry trade do Brasil, um esquema internacional Ponzi, que, por décadas, tem dado aos especuladores financeiros uma taxa anual de 25% de retorno no capital aplicado proveniente de uma rapinagem extrema da população brasileira e da nação.
Nesse caso, o papel de mestre dos mágicos está sendo feito pela Casa Rothschild – instalada no Brasil há mais de 200 anos. Entre seus alvos despreparados, estão ainda as nações estratégicas da Rússia, China e Índia, precisamente os países que Lyndon LaRouche tem indicado como um uma combinação necessária de potências, ao lado dos Estados Unidos, para retomar a política de Franklin Roosevelt, com o objectivo de establecer uma aliança de Quatro Potências no intuito de substituir o sistema financeiro imperial britânico já quebrado, com um novo sistema de crédito internacional conformado para fomentar o desenvolvimiento atráves de alta tchnologia.
A mágica dos enganadores chama sua fraude de BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), uma concha vazia, uma ilusão com a única finalidade de descarrilhar a proposta das Quatro Potências de LaRouche, convencendo esses países que os Estados Unidos e seu dólar estão sendo destruídos e que o sistema Britânico do euro vai tomar seu lugar, com o apoio do carry trade brasileiro.
Examinando o carry trade brasileiro, o que faremos em detalhes mais baixo, vem à lembrança o escândalo do jogador de futebol Ronaldo, que em abril de 2008, após deixar sua namorada em casa, foi caçar prostitutas. Com três delas, já no motel, Ronaldo descobre que elas eram realmente eles. Na polícia, Ronaldo declarou que eles tentaram extorquir-lhe, liderados por Andréia – André Luiz Ribeiro Albertino.
Conclusão: as aparências enganam. Isso se aplica inteiramente tanto ao universo físico e político da Rússia, China e Índia, já que foram enganadas da mesma forma que Ronaldo. O carry trade brasileiro, como “Andréia”, não é aquilo que aparenta ser.
Obs: “carry trade” significa tomar dinheiro emprestado em um país a juros baixos, aplicar numa região que pague juros mais altos, pegar o lucro e aplicá-lo em outro país.
*Por Dennis Small and Gretchen Small - na revista Executive Intelligence Review(EIR).

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