terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Dossiê é "jogo sujo" de petistas, diz Eduardo Cunha

arte:contraovento.com.br
Na Folha de São Paulo:
Pivô das denúncias que recaem sobre Furnas, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), diz que não é responsável por atos de Furnas e ataca o que chama de "jogo sujo" de parte do PT para ganhar espaço na estatal no governo Dilma.
Folha - Por que a acusação de que existe uma "gestão Eduardo Cunha" em Furnas?
Eduardo Cunha - Furnas é uma empresa que tem uma atuação muito grande no Rio. Então a gente [a bancada do PMDB-RJ] entendeu que tinha que ter um espaço para o Rio. Indicamos o ex-prefeito Luiz Paulo Conde. E, quando ele não teve condições de continuar [por doença], apoiamos [o atual presidente, Carlos Nadalutti] por ele ser filiado ao PMDB. Não foi um nome criado por nós.
Folha: Há uma expectativa de substituição dos cargos. Como o PMDB do Rio se posiciona?
A bancada do PMDB do Rio é a maior bancada do partido na Câmara. Não pode ficar sem representação. Se Furnas não ficar [com o PMDB-RJ], a bancada deverá ter outro espaço compatível.
Folha: O sr. disse que "aloprados" do PT tentam ocupar o espaço.
A origem desses ataques está claramente identificada. É um ex-diretor de operações, chamado Fabio Resende, que utilizou seu padrinho político, o deputado Bittar, apesar de eles serem feitos num documento apócrifo, de ele não ter tido a coragem de assinar. É um processo igual ao dos aloprados. Somos vítima de denuncismo. Não vamos usar o mesmo remédio para matar o veneno deles.
Folha: Bittar hoje é secretário de um governo do PMDB no Rio.
Isso mostra como o PMDB trata os seus aliados.
Folha: Esse tratamento não é recíproco?
Mostra como o PMDB trata os seus aliados. Ponto.
Folha: Seus problemas com o PT do Rio afetam seu apoio ao governo federal?
Não tenho nenhum problema com o PT-RJ, institucional. Só me revolto e me rebelo contra esses dossiês apócrifos com inverdades. Isso é que eu acho jogo baixo, jogo sujo.
Folha: O sr. recebeu alguma espécie de solidariedade do governo?
O governo não concorda com esse tipo de denuncismo. Já me foi transmitida essa posição. Eu não faço parte da administração de Furnas, eu não sou responsável pelos atos de Furnas.
Folha: Mas o sr. não teve nenhuma participação nessa negociação entre a Gallway [que tinha parte das ações da Serra da Carioca] e Furnas?
Não conheço a Gallway.

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