domingo, 8 de maio de 2011

O STF poderia jogar mais limpo com a sociedade brasileira.

Se alguns julgamentos que caem no colo deles são comprometedores para seus membros, então que se faça logo a transparência.
O STF vem a público e diz que alguns crimes não serão julgados por que haverá conflito de interesses entre as partes. E simplesmente avisa sua incapacidade em julgar e pronto.
O que o tribunal não pode é ficar fazendo de conta que está sendo vilgilante com a constituição e na verdade a conversa é bem outra.
Os crimes do mensalão estão há tres meses da prescrição e até agora ninguém foi julgado ou punido. O ministro relator vive de licença médica e não passa a "bola" para outro que faça o serviço. Mas na verdade ninguém quer esse "rojão". Pois, se for para julgar esse mensalão alguns serão punidos e é justamente isso que o STF não quer... ou não pode...
O mensalão do DEM de Brasilia já teve alguns dos envolvidos presos, no do PT ninguém, absolutamente ninguém foi preso.
Agora, julgaram a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Assunto absolutamente irrelevante e sem pressa alguma, mas o "zeloso" tribunal votou com uma rapidez nuncaantesvistonahistóriadestepaís.
E o mensalão do PT vai prescrevendo e as punições não acontecem. E assim, o Zé Dirceu vai voltar de cara limpa sem punição alguma e o povo brasileiro vai ficar mais uma vez com cara de babaca.
Esse é o preço que um país paga por ter leis tão mal feitas que facilitam o corporativismo.
Os ministros de um tribunal com a importância do STF não poderiam ser indicados aos cargos pelo presidente da república para que não ficassem com os rabos presos. Deveriam ser eleitos pelo voto do povo, ou quando muito, por um colegiado de juízes.
E por obrigação, moralidade, e competência o candidato deveria vir das insntâncias inferiores da magistratura brasileira. |Não poderiam cair de paraquedas no tribunal só porque são "cumpanhêrus" do presidente. Isso tira a lisura, a imparcialidade e a legalidade de seus julgamentos. Ao menos...moralmente.
Com a indicação do presidente acontece o corporativismo e as leis vão sendo ensaboadas até que prescrevam. Dessa forma, os amigos "Del Rey" nunca serão punidos. E tudo fica no ar e muito mal explicado, dando sempre a impressão que constituição é "interpretada" de acordo com os interesses de momento ou de quem esteja no poder.
Se não vai julgar o mensalão, ao menos o STF deveria ter a ética de dizer isso em público e pedir para parar o processo e as investigações na PF. Ficaria muito mais barato para o erário e seria muito mais "justo" com a população.
Falta de ética no Brasil é lugar comum, mas corporativismo em um tribunal com o gabarito do STF é o fim da democracia. ( Gracialavida, por e-mail, via resistência democrática )

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