segunda-feira, 9 de maio de 2011

Socialismo jamais.

O bolchevismo não foi apenas um sistema de criminalidade, terror e destruição inaudita do povo russo. Ele devastou o Leste Europeu e massacrou os melhores quadros intelectuais, econômicos e políticos dos países ocupados. Espalhou seu veneno pela Ásia, África e América Latina, com o preço de miséria, opressão e homicídios em escala demencial. Imbecilizou o povo, tornando-o servil ao Partido e à sua ideologia estéril e sufocante. Exterminou a liberdade civil e política dos povos. Insuflou guerras, caos e revolta por onde passou. E como um sistema imperialista, expandiu a dominação e impôs despotismos em qualquer lugar por onde se estabeleceu. Foi, em suma, uma ameaça à civilização e as suas liberdades, uma ameaça de levar o mundo no século XX ao reino das trevas.
Impressionante é presumir que uma ideologia tão destrutiva e tão inspiradora de genocídios seja algo a inspirar os intelectuais. De fato, o bolchevismo é uma ideologia de intelectuais radicais, uma idealização que sacrifica a realidade ao plano da loucura. O simulacro de sofisticação em Marx, Lênin, Engels, Rosa e seus congêneres mais vulgares, como Mao Tse Tung e adjacências, não sobrevive ao peso da realidade. Porém, a intelectualidade se corrompeu: o século XX foi o século da mentira, o século da mentira e cumplicidade dos intelectuais. Raramente se mentiu tanto pela ideologia. E o socialismo foi capaz de falsificar a história e a realidade pela ideologia. O mito em torno da Revolução Russa é um emaranhado de falsificações. Mentiras e mais mentiras repetidas a exaustão, até que se tornem verdades sacralizadas. Daí a entender a tamanha popularidade de mito, ainda que a realidade denuncie os piores crimes.
E Che? Che Guevara é produto dessa mentira histórica, dessa cumplicidade criminosa dos intelectuais do século XX. O mito Che não sobrevive à realidade; ele é o contrário daquilo que representa. Em nome da liberdade, foi um defensor das piores e mais criminosas ditaduras, criador de campos de concentração e trabalhos forçados em Cuba. Prócer do idealismo e da vida faustosa, não passava de um fanático e um assassino em massa, executor sumário de centenas de inocentes. E para aqueles que idealizam a paz mundial, era um homem que acreditava na violência como resposta para todos os problemas do mundo. Se o movimento terrorista, com sua crença fanática na destruição como resposta para tudo, surgiu no niilismo russo e instaurou sua ação política de Estado na Revolução Russa, Che Guevara é a personificação do Netchiaev, do espírito do terrorista russo no militante latino-americano. Já havia precedentes para isso: a revolução francesa já tinha inaugurado o terror do Estado revolucionário, na ação dos jacobinos e suas guilhotinas, esses bolcheviques de perucas. Todavia, o moderno “terrorismo de Estado”, em sua escala monumental de violência, por assim dizer, é uma inovação comunista, já que o movimento comunista é, por definição, um movimento terrorista dentro e fora do poder.
Países economicamente arruinados, miserabilizados, indigentes; povos bestializados na servidão, na mentira, na estupidez e na ignorância, vítimas de uma ideologia nauseante em todas as esferas intelectuais, políticas e culturais da sociedade; regimes tirânicos, policialescos, traiçoeiros, destruidores dos laços morais e espirituais de solidariedade humana, na delação, no medo e no terror; assassinatos, expurgos, deportações em massa e milhões de cadáveres. Como diria um historiador, é o sacrifício do homem comum, verdadeiro, imperfeito, autêntico, pelo plastificado “homem novo” socialista, artificial, desumanizado, despersonalizado. Ou nas palavras de Nelson Rodrigues, uma “antipessoa”. No total, cem milhões de mortos em todo o mundo. Esse é o preço do comunismo em toda a história do século XX.
CONDE

Um comentário:

  1. hahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahaha
    Obrigado mae por me ensinar que todos os politicos sao canalhas hahahahahahahahhah

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