segunda-feira, 25 de julho de 2011

O jogo de cena de Dona Dilma.

A presidente Dilma, em que pese as frequentes patacoadas que tem declarado pela imprensa, está absolutamente certa quando diz que "Não se pode demonizar a política". É claro, e qualquer "abestado" sabe disso, que os problemas do Brasil não podem ser debitados a política, enquanto atividade cívica, mas sim aos políticos brasileiros, que fazem da atividade parlamentar ou executiva um mero meio de vida, através do qual costumam se locupletar escandalosamente.
Seja "metendo a mão na grana pública", ou "apenas" usufruindo das "oportunidades" geradas pelos cargos que ocupam, tais como ganhar dinheiro com informações privilegiadas, arrumar nababescos empregos para parentes e aderentes, usar e abusar das mil e uma mordomias, traficar influência e/ou fazer papel de lobista em defesa de projetos engendrados por empresários "generosos". Dona Dilma, a senhora sabe que tentar colocar a culpa das mazelas que ocorrem na vida pública brasileira na política é uma idiotice sem tamanho.
Equivalente à de alguém que, diante de um sanitário público extremamente sujo, coloque a culpa no "vaso sanitário", como forma de inocentar os porcalhões que fazem mal uso do instrumento. O problema do Brasil, e a senhora sabe muito bem disso, não é a política, mas a péssima qualidade dos políticos que a praticam, desempenhando-a com o único interesse de "se dar bem", na pior acepção do termo. Vamos deixar de conversa mole, dona Dilma! Afinal, quem será que a senhora está querendo proteger com essa "filosofia de almanaque".
Júlio Ferreira
Recife / PE

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