quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dilma, em Cuba, livra a cara de tiranos que mataram 3.951 vezes mais do que o regime militar brasileiro

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No “Radar”, de Lauro Jardim, leio uma declaração desta patética Maria do Rosário sobre Cuba: “A marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e, sim, ter sofrido uma violação histórica, o embargo americano.”
Trata-se de uma afirmação nojenta, asquerosa, estúpida. Desde a instalação da ditadura comunista, 100 mil pessoas morreram vítimas do regime — 17 mil fuziladas, e as demais, afogadas, tentando fugir do “paraíso”. O que o embargo tem a ver com isso? Dissidentes morrem em cadeias infectas, e os espiões do regime se espalham nas ruas, denunciando à polícia o menor sinal de atividades “contra o regime”. Uma simples reunião sem prévia autorização pode ser considerada subversão. Mas Maria do Rosário não vê nada de mal nisso.
Nem Dilma. A fala da presidente, reproduzida pelo Estadão, reassumiu aquela sintaxe miserável que tão bem a caracterizava durante a campanha. Como não tinha o que dizer, ainda sem treinamento marqueteiro, falava qualquer coisa. Não sabendo como justificar racionalmente a ditadura cubana, saiu-se com esta:
“O mundo precisa se convencer de que é algo que todos os países do mundo têm de se responsabilizar, inclusive o nosso (…). De fato, é algo que temos de melhorar no mundo de uma maneira geral. Não podemos achar que direitos humanos é uma pedra que você joga só de um lado para o outro. Ela serve para nós também”.
A fala vazou em dilmês, aquele idioma que já foi português um dia, mas a gente consegue perceber o sentido geral. Entende-se que, segundo a Soberana, não existe diferenças entre Brasil e Cuba. Não? Sim, é certo que há, por exemplo, tortura de presos comuns por aqui ou que a situação das cadeias, na média, é lamentável. Mas o país não pune ainda, NÃO OFICIALMENTE AO MENOS, crimes de opinião. Na prática, os petistas fazem isso (direi como em outro post). Ademais, a situação dos presos comuns em Cuba não é melhor do que a dos presos políticos.
O Brasil tem hoje 190 milhões de habitantes. Cuba tem 11 milhões. Ao longo de 21 anos de ditadura, as próprias esquerdas admitem que morreram, no Brasil, no máximo, 424 pessoas - e os números são alargados: estão aí os guerrilheiros do Araguaia, os que morreram nas cidades com armas na mão e até alguns desaparecidos em razão de causas supostamente políticas, sem comprovação no entanto. Tudo bem: tomemos o número pelo teto. Em Cuba, que tem 1/17 da população do Brasil, o regime dos Castros fez 100 mil mortos. Como não dá para saber exatamente qual era a população de cada país no momento das mortes, faço as contas segundo os números atuais: no Brasil, morreu 0,23 pessoa por grupo de 100 mil habitantes. Na Cuba de Fidel, há 909 cadáveres por grupo de 100 mil. Sabem o que isso significa? Que o Coma Andante e o anão de circo que o sucedeu são 3.951 vezes mais assassinos do que os ditadores brasileiros. “Ah, mas a nossa ditadura durou 21 anos, e a de Cuba, já tem 52″. É verdade. A média de mortes, por ano de ditadura, no Brasil, seria de 20,1 pessoas; na ilha, de 1.923!!!
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*Extraído do texto de Reinaldo Azevedo

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