sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Petista é condenada por improbidade administrativa.

Tem 103 páginas, o que quer dizer que é quase um tratado, a sentença assinada pelo juiz titular da 2ª. Vara Cível de Alvorada, RS, Roberto Coutinho Borba, pela qual condena a ex-prefeita e atual secretária da Administração do governo Tarso Genro, PT, Stela Farias, no âmbito da ação por improbidade administrativa que lhe moveu o Ministério Público Estadual. A secretária da Administração, na época em que era prefeita de Alvorada, investiu R$ 3 milhões dos servidores municipais no Banco Santos em junho de 2004, quando já se sabia que ele estava bichado (o banco quebrou cinco meses depois). O Banco Santos foi o banco preferido do PT de São Paulo, costumava pagar juros muito altos e sempre foi acusado de pagar comissões heterodoxas.
O juiz cassou por quatro anos os direitos políticos da secretária de Tarso, que também é deputada estadual, e além disto condenou-a a pagar multa de R$ 30 mil.
Na sentença nada foi resolvido em relação ao bloqueio da casa e do carro de Stela Farias, que poderá recorrer.
O editor acompanha este processo desde o início e foi quem o revelou aos leitores pela primeira vez.
As questões subjancentes a esta condenação anunciada nesta quarta-feira de tarde em Alvorada:
1) A deputada Stela Farias prosseguirá secretária da Administração de Tarso Genro, embora condenada por improbidade administrativa ? Uma secretária da Administração considerada ímproba administrativamente não tem condições éticas, políticas e de gestão pública para continuar no cargo.
2) A Assembléia do RS levará sua deputada à Comissão de Ética ou tudo ficará por isto mesmo ?
3) Algoz da ex-governadora Yeda Crusius, a quem fustigou com acusações falsas de improbidade administrativa (Yeda não responde a uma só ação em função das denúncias da deputada), é justamente a deputada do PT quem resulta condenada numa ação justamente dessa natureza. (Políbio Braga)

O PT se vende barato.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Esperança de Justiça.


Quando se usa a lei sem fazer Justiça.

Segundo a coluna de Monica Bergamos na Folha de São Paulo traz a informação que o ministro Ricardo Lewandowski, que sob dezenas de "argumentos", fez questão de absolver o deputado João Paulo Cunha, tem sido bastante duro em outros julgamentos.
Por exemplo: Votou pela condenação de um sujeito que roubou um farol de uma moto, no valor de R$ 13. Também condenou um sujeito que havia furtado uma bermuda.
No entanto, não aceitou a denúncia contra José Dirceu quando feita pelo Ministério Público.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Senado recebe pedido de impeachmen​t de Toffoli.

Os advogados Ricardo de Aquino Salles e Guilherme de Andrade Campos Abdalla protocolaram nesta quarta-feira no Senado um pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antonio Dias Toffoli. O documento de 17 páginas faz uma "denúncia de crime de responsabilidade". "Por iniciativa própria, estamos encaminhando essa petição ao presidente do Senado (José Sarney). Ele mesmo (Toffoli) deveria ter se declarado impedido de participar do julgamento da ação penal 470. Como alguém que já foi advogado dos réus vai poder agora julgá-los?", questionou Salles. O pedido foi recebido pela presidência da Casa na tarde desta quarta-feira e encaminhado para a secretaria-geral da Mesa.
O documento produzido pelos advogados elenca cargos ocupados por Toffoli, antes de se tornar ministro, que tiveram ligação com réus do processo, como Delúbio Soares e o próprio José Dirceu, além da proximidade do ministro com o PT. Entre 95 e 2000, por exemplo, o requerimento ressalta que Toffoli foi assessor jurídico da liderança do PT na Câmara dos Deputados. E, em 1994, o texto diz que trabalhou como assessor do então deputado estadual Arlindo Chinaglia, hoje líder do governo na Câmara. "O denunciado teria atuado, no ano de 2000, como advogado do então deputado federal José Dirceu", diz ainda a denúncia.
De acordo com Salles, ao se manter no julgamento, o ministro está ferindo os artigos 254 do Código Penal e 135 do Código Civil. "Ele está cometendo uma infração grave que é passível de impeachment", explicou o advogado de São Paulo. Na opinião dele, como o governo tem maioria no Senado, a chance da petição prosperar é pouco provável. "Mas o próprio documento poderá incitar a discussão a respeito dessa questão e trazer elementos positivos para o julgamento", confiou. (Portal Terra)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Professora universitária é presa acusada de pedofilia.

Uma professora universitária de 35 anos e o namorado dela, um montador de computadores de 36 anos, foram presos nesta segunda-feira, em São Paulo, acusados de pedofilia. A professora faz doutorado em Anatomia Humana na Universidade de São Paulo (USP).
A mulher foi detida na própria casa, na região do Tatuapé, zona leste, onde foram encontrados diversos objetos, como algemas, máscaras, chicotes, roupas de couro e coleiras. Havia também seringas. A polícia chegou aos dois após o pai de uma adolescente de 14 anos desconfiar do comportamento da filha. A dupla tirou fotos da adolescente e do próprio casal em posições eróticas e divulgou as imagens na internet.
Eles namoravam havia cinco anos. O contato deles com a jovem, segundo o pai da vítima, começou em uma sala de bate-papo pela internet. O pai achou que a filha estava mais quieta.
Ele comprou um software espião e instalou no notebook da jovem. Ele chegou a pedir demissão do emprego de frentista para acompanhar o caso. Nem para a família ele contou - Fiquei quieto por duas semanas sem dormir, sem comer direito. Só monitorando de dia, de noite e aguardando o momento certo - contou o frentista de 42 anos.
A menina teria sido convencida a participar de uma sessão de sadomasoquismo. Eles começaram a conversar no dia 21 de julho. Uma semana depois foram tiradas as fotos. No dia em que saiu de casa, ela falou que iria para a casa de uma amiga, mas foi se encontrar com o casal.
Eles chegaram a marcar um novo encontro, que não aconteceu.A polícia abriu um inquérito para averiguar se ocorreu relação sexual com a jovem.
Segundo a polícia, os encontros aconteceram na casa da professora. No computador da professora há fotos da adolescente mantendo relações sexuais com os suspeitos. O material foi divulgado na internet. A aluna, que está na 8ª série do ensino médio, vai passar por acompanhamento psicológico, de acordo com o pai.
*Leia mais sobre esse assunto em  O globo.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ahmadinejad: Nós vamos destruir Israel em breve


Pela enésima vez, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, na sexta-feira declarou publicamente que o objetivo principal da política externa de seu governo é ver o Estado judeu apagado do mapa do Oriente Médio.
Domingo, 19 agosto, 2012 | Ryan Jones
"O regime sionista [é] um tumor canceroso", disse Ahmadinejad milhões de pessoas que tomaram as ruas de Teerã para marcar o Dia do Irã Quds, uma comemoração com raiva da soberania de Israel sobre Jerusalém.
O líder iraniano continuou:
"Mesmo se uma célula deles é deixado em uma polegada de (palestino) terra, no futuro, esta história (da existência de Israel) vai repetir. As nações da região, acabar em breve  com os sionistas usurpador no território palestino ... Um novo Oriente Médio será definitivamente formado. "
Com beligerância crescente do Irã, e relatórios de inteligência alertando que a República Islâmica está cada vez mais perto de conseguir armas nucleares, os israelenses estão se tornando cada vez mais temerosos de que a guerra em breve será sobre eles.
Os líderes de Israel permanecem divididos sobre se deve ou não lançar um ataque preventivo militar contra as instalações nucleares iranianas. Alguns argumentam que tal ataque pode na melhor das hipóteses apenas atrasar o programa iraniano de armas nucleares, enquanto outros dizem que é o suficiente, e na verdade era tudo o que era necessário quando Israel atacou reator nuclear do Iraque em 1981.
Outros preocupam-se que o lançamento de um ataque sem a aprovação prévia dos Estados Unidos ou de apoio poderia causar divisões entre Israel e seu maior aliado. Mas o embaixador de Israel para a América Michael Oren disse jornal israelense Israel Hayom no fim de semana que não racha tal forma.
"Se Israel finalmente decide agir contra o Irã, nós vamos ganhar o apoio generalizado do púbico americano eo Congresso norte-americano", o que obrigaria a Casa Branca de Obama também para apoiar Israel, disse Oren.
Enquanto isso, o Canal 2 de Israel Notícias realizou uma entrevista muito especial pré-Shabat com uma mulher iraniana chamando de Teerã na sexta-feira.
Identificado como "Shaharanz," um nome falso usado para sua própria segurança, a mulher disse-lhe entrevistador israelense de que os iranianos também estão com medo, principalmente de seu próprio regime.
Falando em farsi, Shaharanz disse que a maioria dos milhões de pessoas que tinham saído às ruas exigindo a destruição de Israel "não têm idéia do que dia Quds ainda é." Ela explicou que os iranianos são alimentados à força notícias altamente contaminado por seu regime, a ponto de muitos nem sequer perceber que havia um grande terremoto no Irã na semana passada.
"As pessoas acreditam no que é dito," Shaharanz lamentou, afirmando que as autoridades governamentais regularmente preencher cabeças do povo iraniano com "ódio sem sentido de Israel."
Israel e Irã foram uma vez fechar aliados regionais, antes da Revolução Islâmica, em 1979. Muitos israelenses e iranianos ainda se lembra com carinho os dias de relações calorosas, e, como Shaharanz, não tenho nenhuma dúvida esses laços poderiam ser facilmente renovado dado liderança nacional diferente.
*Fonte: http://www.israeltoday.co.il/NewsItem/tabid/178/nid/23348/language/en-US/Default.aspx

domingo, 26 de agosto de 2012

O socialismo destrói a Venezuela.


            Como já tive oportunidade de enviar em artigo, as instalações petrolíferas da Venezuela estão em péssimas condições de manutenção e a Venezuela, que é o quinto exportador de petróleo cru do mundo, é hoje um importador de gasolina, diesel e derivados.

            Uma vergonha típica da incompetência crônica inerente aos regimes socialistas. O capital fugiu do país e a economia venezuelana está em queda livre (assim como a da Argentina, para não citar a da Bolívia, do Equador, e de Cuba, que não têm mais o que cair).

            Não existe pior coisa para a economia de um país do que monopólios e oligopólios, principalmente quando esses são estatais. A incompetência do governo-empresário é amplamente conhecida e demonstrada no mundo.

            O capitalismo estatal só se justifica quando limitado ao incentivo de uma atividade na qual a iniciativa privada é ausente ou ainda incipiente. Assim que essa atividade ganha expressão e as empresas privadas passam a cumprir com o seu papel capitalista de gerador de trabalho e riqueza, o que o estado tem que fazer é se retirar dos negócios mediante privatização.

            Graças a isso temos hoje uma VALE, uma EMBRAER, UMA CSN, e outras que são empresas potentes e multinacionais gerando prosperidade, emprego e renda e que se encontravam em situação falimentar antes de serem privatizadas.

            O que você acha que acontece quando o estado se hipertrofia e alija do país a empresa privada? Pois é o que está acontecendo na Venezuela. Os poucos capitais privados que ainda estão por lá não têm coragem de reinvestir nada em suas estruturas por absoluta falta de segurança jurídica.

            Essa explosão deve ser uma entre outras que se sucederão na sucata que hoje são as refinarias do país. Sem falar em outros muitos trambiques que o estado promove, como o visto no artigo que segue anexo, coisas típicas do "sucialulismo" do Brasil.

            A esperança do venezuelano é que Capriles vença (e leve) para iniciar uma penosa reconstrução de tudo aquilo que o "socialismo del siglo XXI" já conseguiu destruir no país.

            Saudações,

            FRANCISCO VIANNA, por email, via Grupo Resistência Democrática.

Indulto.

sábado, 25 de agosto de 2012

O Irã cultua o antijudaísmo.

A teocracia iraniana promove uma história deturpada do povo judeu.BEATRIZ W. DE RITTIGSTEIN para o jornal venezuelano ‘EL UNIVERSAL’Tradução de FRANCISCO VIANNATerça feira, 21 de agosto de 2012           
Além das tensões e independentemente da inimizade entre o Irã e Israel, devemos ter claro que existe um ódio antijudeu que anima as cabeças iranianas, transcende o renascimento do estado judeu no meio do mundo árabe e vai muito além de suas políticas.           
Os motivos se atêm à interpretação radical do fundamentalismo da fé islâmica. No Corão se repete que os judeus são “macacos e veados”. Numa das suas ‘suras’ se lê: "malditos sejam os hereges filhos de Israel... Que a ira de Alá caia sobre eles"...           
Após assumir a presidência em 2005, Muhammad Ahmadinejad disse que Israel "devia ser varrido do mapa", lema constante em suas arengas. Pouco depois exclamou: "Eles inventaram um mito no qual os judeus foram massacrados"...           
Em fevereiro de 2006, o Hamshahri, um jornal iraniano, convocou um concurso de caricaturas para satirizar o Holocausto. Esses eventos têm continuado; este ano, a agência oficial de notícias FARS saudou a caricatura ganhadora do concurso, onde aparecem judeus adorando a Bolsa de Nova York. Em fins de 2006, em Teerã foi levada a cabo a Conferência para a Revisão da Visão Global do Holocausto, com a participação de diversos grupos neonazistas.           
Em seu discurso na ONU, em 2008, usando a teoria da conspiração, Ahmadinejad afirmou que os judeus dominam os EUA e a Europa.           
Há dois meses, o vice-presidente Rahimi acusou os "sionistas de incitarem o tráfico de drogas e o vício para aniquilar os que não são judeus, conforme o prescrito no Talmud".           
Há uma maioria de muçulmanos que entende que estas escrituras são de outros tempos, nos quais o Islã pretendeu erigir sua primazia sobre o judaísmo. De fato, na atualidade, a teocracia iraniana promove uma história distorcida do povo judeu que se baseia na sua.
demonização.bea.rwz@gmail.com (Tradução: Francisco Vianna, via Grupo Resitência Democrática)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O desmonte do voto de Lewandowski.

Joaquim Barbosa usa a prerrogativa de relator e pode desmontar voto de absolvição dado por Lewandowski
Pedra no caminho – A farsa em que se transformou o julgamento do Mensalão PT (Ação Penal 470) nesta quinta-feira (23), no Supremo Tribunal Federal, começou a ser desmontada pelo ministro-relator Joaquim Barbosa. Após ouvir o voto de Ricardo Lewandowski, ministro-revisor, Barbosa disse que na sessão da próxima segunda-feira (27) levará ao plenário todas as respostas aos questionamentos feitos pelo colega de tribunal, as quais constam de seu relatório. Com isso, o voto de Lewandowski, dependendo do poder de persuasão de Barbosa, corre o risco de ir pelos ares.
Inconformado com a decisão de Joaquim Barbosa, o revisor Lewandowski, que absolveu João Paulo Cunha, Marcos Valério e seus sócios, requisitou o mesmo tempo para a tréplica, mas o regimento do STF determina que o ordenamento do julgamento é prerrogativa do relator. Diante da resposta dada pelo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, o revisor sugeriu que poderá se ausentar do plenário durante a exposição de Barbosa.
Que Ricardo Lewandowski, que chegou ao Supremo apadrinhado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia, facilitaria a vida dos petistas todos já sabiam, mas é preciso ressaltar que o ministro-revisor usou entendimentos distintos no julgamento de Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil, e de João Paulo Cunha. No caso de Pizzolato, o ministro centrou sua decisão no fato de o ex-diretor do BB ter autorizado os contratos do banco com a agência de Marcos Valério. Em relação a João Paulo Cunha, o ministro minimizou o fato de o ex-presidente da Câmara dos Deputados ter autorizado a SMP&B a subcontratar outras agências. Ou seja, o que vale para Pizzolato não vale para João Paulo.
Essa dualidade interpretativa pode ter colocado o deputado petista na alça de mira dos outros ministros, que devem seguir o relator e condená-lo por corrupção passiva e peculato, crimes que Lewandowski se esforçou para minimizar.
*Waldo Luís Viana, por e-mail,via Grupo Resistência Democrática

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os juizes são imparciais?

Lewandowski e João Paulo.
Caros, tenho assistido a todos, nesse julgamento. Procurador Geral da República, inúmeros Advogados, sendo alguns os mais capacitados do país. Contudo, o que assisti no dia de hoje leva-me a concluir, com certeza absoluta,  que o melhor Advogado dos mensaleiros, até o momento, foi esse Ministro-“revisor”. Impressionante como ele vibrou com cada uma das absolvições dos diversos acusados, a começar com a do Deputado João Paulo Cunha, do P.T. e candidato a Prefeito de Osasco.  Foi ao ridículo.
Ao final, o Ministro-Relator, Joaquim Barbosa, disse que deixava sua manifestação para segunda-feira próxima em razão de alguns integrantes dessa Corte necessitarem estar presentes em Sessão do T.S.E.. Ao que esse “revisor” insugir-se, sustentando que se houver réplica ele exigirá a sua tréplica. De nada adiantou o Ministro-Presidente explicar-lhe que não se trata de réplica, que tudo isso está disciplinado no Regimento Interno do STF.
Esse “revisor” não aceitou, afirmando que não permanecerá no Plenário se o Ministro-Relator tiver a palavra, em continuação. Esse “revisor” é de uma parcialidade incomensurável, mais fanático do que torcedor do Flamengo contra o Vasco,  e do Corinthians contra o  Palmeiras.
Essa é a realidade brasileira. O Presidente da República indica alguém para ser Ministro do Supremo Tribunal Federal e o Senado até hoje nunca reprovou algum indicado, a contrário do que acontece nos U.S.A.A maioria hoje, no Supremo, é de Ministros indicados por lulla e dillma. Esta indicará mais dois até o fim do corrente ano, por causa de aposentadorias dos Ministros Peluso e Ayres Brito. Elles já conseguiram dominar quase todas as Instituições que seriam  alicerce para uma Democracia que não fosse demagógica, populista e corrupta.
Falta somente implantarem a censura à Imprensa. Não demorará muito.
Saudações,
Aderbal Bacchi Bergo
Magistrado aposentado
OAB / SP 47093

Petista é absolvido por Ministro indicado por Lula.

 

Acusado pela Procuradoria Geral da República e condenado pelo ministro Joaquim Barbosa, este homem, segundo Lewandowski, é inocente...
 
O petismo está às gargalhadas. O Deputado petista João Paulo Cunha apenas sorriu algumas vezes, segundo a Rádio CBN, ao ouvir o voto e decisão do ministro Ricardo Lewandowski.
É que o ministro, indicado ao STF por Lula ( o grande líder de João Paulo ) votou nesta quinta-feira pela sua absolvição, de Marcos Valério e seus ex-sócios, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, provocando a primeira divergência do processo.
O ministro refutou todas as acusações imputadas a João Paulo Cunha.
Acusado pelo Ministério Público, com farta documentação probatória, segundo o Procurador Geral da República, fato este que levou o relator, ministro Joaquim Barbosa, votar pela condenação de Cunha por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e Valério, Paz e Hollerbach pelos crimes de corrupção ativa e peculato, João Paulo se vê, agora, diante da possibilidade da impunidade.
Faltou a dancinha da Angela Guadagnin, mas isso fica para a festa particular, daqui alguns dias, quando os petistas "inocentes" deverão comemorar a impunidade.
Isto não só lhe dá "alegria" como esperanças de ser absolvido pelos demais ministros indicados por Lula e Dilma.
Nos bastidores já era dada como certa a absolvição de políticos petistas pelos ministros nomeados na era Lula.
Mas ainda é cedo. Alguns deles poderão se ater, mais amiúde, ao processo e chegar a conclusão e decisão sábia e independente de Joaquim Barbosa.
Ainda há esperanças de que se faça justiça aos autores do maior escândalo de corupção na História da República.

O modelo faliu...

terça-feira, 21 de agosto de 2012

O elo entre Dirceu e Valério.

Apartamento de Maria Ângela Saragoça, em São Paulo, foi adquirido depois que Marcos Valério, para agradar a José Dirceu, negociou um empréstimo junto ao Banco Rural.
Os argumentos apresentados pela defesa dos réus no processo do mensalão na semana passada fizeram ressurgir uma personagem esquecida nos últimos anos, cuja importância no caso vinha sendo subestimada por advogados e pelo próprio Ministério Público Federal. A psicóloga Maria Ângela da Silva Saragoça é uma das três ex-mulheres de José Dirceu e o principal elo entre ele, o publicitário Marcos Valério e o núcleo operacional do esquema. É com base nas relações que ela manteve com alguns dos acusados que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sustenta a tese de que o ex-ministro da Casa Civil comandava a quadrilha de mensaleiros e tirava vantagens pessoais. Foi para Maria Ângela Saragoça que Marcos Valério articulou, em 2003, um empréstimo bastante vantajoso junto ao Banco Rural para que ela pudesse comprar um apartamento no bairro de Perdizes, em São Paulo. Os termos do financiamento foram negociados por Valério com a cúpula da instituição, cujos dirigentes também são réus no processo. Usando sua influência, o publicitário mineiro ainda arrumou um emprego no banco BMG para ajudá-la a pagar as prestações do imóvel. Para mostrar como e em que circunstâncias essa personagem central da acusação vive hoje, a reportagem de ISTOÉ reconstituiu os passos de Maria Ângela desde que ela foi levada para o epicentro do escândalo.
Embora seja discreta, avessa a badalações e aparições públicas, a ex-mulher de Dirceu não se preocupou em se livrar do imóvel que, na avaliação do Ministério Público, representa a principal ligação de Dirceu com Valério. Conforme verificou ISTOÉ, Maria Ângela mora até hoje no apartamento de Perdizes, na capital paulista, de 110 metros quadrados. O Banco Rural afirma que o financiamento de R$ 42 mil em 36 parcelas foi quitado em 18 de dezembro de 2006. No entanto, de acordo com a escritura do imóvel, a quitação teria ocorrido apenas em maio deste ano. Até 2008, ela amortizava as prestações com o salário de R$ 3,2 mil que recebia no BMG como funcionária do setor de recursos humanos.
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ELE NEGA
Advogado de Dirceu, José Luiz de Oliveira diz que seu cliente não sabia do empréstimo
Demitida do banco naquele ano, Maria Ângela teve que voltar a atender como psicóloga para garantir o seu sustento. Retornou também ao emprego na Universidade Federal de São Paulo, onde faz parte do quadro de funcionários desde a década de 80. De acordo com um funcionário do BMG em São Paulo, a saída de Maria Ângela começou a ser desenhada logo depois que o Supremo recebeu a denúncia do mensalão, em agosto de 2007. Segundo o ex-colega, a presença da psicóloga tornou o ambiente de trabalho insustentável e dificultava o distanciamento do BMG do escândalo. “Todo mundo concordava que ela não poderia mais ser funcionária da instituição. Até porque ela raramente trabalhava”, relata o bancário.
Na Universidade Federal de São Paulo, a ex-mulher de Dirceu recebe atualmente salário bruto de R$ 8,9 mil, mas não aparece para dar expediente. No setor de recursos humanos e treinamento, onde oficialmente está lotada, ninguém a conhece ou consegue localizá-la na lista de servidores. Maria Ângela diz que está licenciada, e agora trabalha em um centro de saúde no bairro de Pinheiros, em São Paulo, onde atende como psicóloga portadores de HIV. O salário de funcionária pública dá a ela um padrão de vida de classe média, mas não atende a todos os seus desejos. Há três anos, José Dirceu precisou ajudá-la a trocar de carro e frequentemente contribui no pagamento das suas contas.
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Amigos próximos informam que o ex-ministro da Casa Civil ainda nutre um grande carinho pela ex-mulher. Ela foi casada com José Dirceu na década de 80 e estava com ele em plena campanha da Constituinte. Apesar da temperatura política da época, poucos companheiros de partido do ex-ministro a conhecem de fato. Segundo um deles, ela evitava comparecer às atividades partidárias e passou muito tempo se dedicando a um tratamento de fertilização realizado em Cuba. Logo depois do nascimento da filha, Joana, o casal se separou. Mesmo depois da separação, no entanto, os dois ainda mantiveram uma relação de proximidade e amizade. Quando foi procurada pela reportagem, ela recorreu imediatamente ao ex-marido para perguntar sobre como deveria se comportar. Foi orientada então a manter-se em silêncio para não causar transtornos e atrapalhar a atuação dos seus advogados. Mas, diferentemente do seu comportamento atual, em 2006, Maria Ângela não se calou. E suas declarações levaram à demissão de Dirceu da Casa Civil.
Em depoimento dado à Polícia Federal em 2006, Maria Ângela contou que foi procurada pelo publicitário Marcos Valério alguns dias depois de ouvir do ex-marido que não poderia ajudá-la na aquisição de um imóvel maior. Foi então que Valério não apenas ofereceu-lhe o empréstimo como apresentou o sócio Rogério Tolentino como o comprador do seu apartamento por R$ 115 mil. Tolentino adquiriu o bem sem nunca tê-lo visitado e, mais tarde, disse que o fez para agradar a José Dirceu. Ao longo das diligências e depoimentos, descobriu-se também que o verdadeiro comprador do imóvel de Maria Ângela era o então presidente do Banco Popular, Ivan Guimarães, que não queria aparecer nas negociações.
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Apesar de insistir em que tudo foi feito sem o conhecimento do seu ex-marido, tem sido difícil para a defesa de Dirceu convencer a acusação e alguns ministros. Para o relator, Joaquim Barbosa, os favores oferecidos a ela mostram a preocupação que os integrantes do esquema tinham em agradar e beneficiar o então poderoso ministro do governo Lula. As evidências dessas relações são tão inquestionáveis que o experiente advogado de Dirceu, José Luiz de Oliveira, dedicou menos de um minuto para falar do assunto durante a sustentação oral de uma hora que fez no Supremo Tribunal Federal na semana passada. Ao apresentar os argumentos da defesa aos ministros, ele apenas lembrou o depoimento dado por Maria Ângela como testemunha do ex-marido e disse que, como as provas do processo são todas com base em depoimentos, o dela também precisa ser considerado. “Dirceu não tinha conhecimento nenhum deste fato. A grande prova da ação penal são os depoimentos. E a prova testemunhal é toda no sentido da absolvição”, disse ele.
A expectativa de Dirceu é com as próximas fases do julgamento, que na quarta-feira entra na etapa decisiva com o início dos votos dos ministros. A preocupação do ex-homem forte do governo Lula é que a volta dos holofotes à sua ex-companheira deteriore o cenário que ele acredita estar favorável por conta da boa atuação da sua defesa. Dirceu sabe que as negociações entre Maria Ângela e os operadores do mensalão são um obstáculo à sua tentativa de provar que não era o comandante do maior caso de corrupção da história recente do País.
*Por Izabelle Torres, na IstoÉ - Colaborou Pedro Marcondes de Moura 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Adote um bandido doutor!

A defesa dos direitos humanos, por parte de defensores públicos, militantes da esquerda e alguns operadores do direito, principalmente em favor de bandidos, assaltantes, traficantes, viciados incuráveis e outros que matam e roubam por prazer, para satisfazer seus vícios e/ou por pura má índole, é de estarrecer o cidadão que trabaha, qua paga impostos e adota uma conduta séria, correta, respeitadora e não recebe a contrapartida destas mesmas autoridades e ativistas.
Para eles um bandido vale mais que um trabalhador. Para eles o fato de os bandidos não respeitarem a polícia e cometerem atentados às instituições é mera consequência.
Sempre culpam a sociedade como se fossemos responsáveis pela má índole e as doenças desta escória da nação.
Estes homens pregam a inversão de valores, mesmo sabendo que a maioria dos bandidos não tem a menor chance de ressocialização.
Os que têm procuram, sem o menor auxílio dos defensores profissionais de bandidos.

Kit felicidade.

No lançamento do plano de ‘privatização’ ou concessão de estradas de rodagem e ferrovias por parte do governo petista os tucanos tiveram orgasmos. FHC elogiou Dilma, o presidente do PSDB declarou que ‘finalmente o PT está seguindo nossas políticas de privatização’, mas quem exultou foi o Eike Batista chamando-o de ‘kit felicidade’. Obviamente ele estava se referindo aos empresários chapa-branca, aqueles que adoram mamar nas tetas do BNDES e desaprenderam, talvez para sempre, que empresário significa empreendedor e que isto implica em livre iniciativa e, o que estes covardes mais temem: risco!Não foi com dinheiro de nenhum governo que prosperou a economia da sociedade aberta e livre. Foi com a acumulação de capital por parte de investidores privados por meio de tentativas e erros. Muitas falências ocorreram, mas o sucesso da economia liberal do século XIX e início do XX jamais dependeu de subsídios ou agências governamentais de controle.

A ameaça à livre iniciativa e à propriedade privada começou quando Marx apelidou-a de ‘capitalismo’, com a finalidade expressa de enganar os trouxas – a grande especialidade daquele falsificador de estatísticas e todos os seus seguidores – de que os únicos que ganhavam com a economia liberal eram os donos do capital, enquanto os trabalhadores – que apelidou de ‘proletários’ – saíam perdendo.
Em 1883, trinta e cinco anos após o Manifesto Comunista e doze depois da Comuna de Paris os socialistas ingleses que discordavam não do essencial, mas do secundário das teses marxistas, fundaram a Sociedade Fabiana para remediar o que entendiam por males dolaissez-faire. Para tanto defendiam o aumento do poder do governo através de:

1. Aumento dos gastos com o ‘bem estar social’

2. Nacionalização dos serviços públicos, do crédito, dos transportes e da mineração

3. Ferrenha oposição ao livre comércio

George Bernard Shaw, um dos fundadores, exortava a população a abandonar Adam Smith, pois não havia salvação para o mundo nas liberdades de contrato e de comércio. O casal Webb, Sidney e Beatrice, Barões de Passfield, os principais idealizadores e fundadores, apoiaram a revolução bolchevista e os terrores leninista e stalinista até a morte. Visitaram a URSS em pleno terror e ‘não viram nada de errado’. Sidney morreu em 1947 e Beatrice em 1943 e jamais renegaram esta declaração. Seus livros Soviet Communism: A New Civilization? (1935) eThe Truth About Soviet Russia (1942) mostram uma avaliação muito positiva do regime de Stalin. Sidney foi um dos principais fundadores daLondon School of Economics, onde certamente se ensina economia socialista, e a revista New Statesman.

Outros fundadores foram H. G. Wells, Emil Ludwig, Henry Barbusse, Romain Rolland e Annie Besant, futura associada de Madame Blavatsky e co-fundadora da Sociedade Teosófica, uma das maiores vigarices da história moderna, à qual o casal Webb também se associou.
Na realidade o fabianismo é marxismo envergonhado. Sidney, no ensaioThe Basis for Socialism, publicado no livro Fabian Essays in Socialism, editado por G B Shaw e H G Wilshire, declarava: ‘O desenvolvimento perfeito e adequado de cada indivíduo não é necessariamente a mais alta e mais importante do cultivo de sua personalidade, mas sim o preenchimento da melhor maneira possível de sua humilde função na grande maquinaria social. Devemos abandonar a idéia arrogante de que somos unidades independentes e curvar nossas mentes ciumentas preocupadas com seu próprio progresso pessoal à mais alta finalidade, a Vontade Comum’. Uma maquinaria social exige engenheiros sociais para planejá-la, operá-la e eliminar os elementos hostis segundo a ‘vontade comum’, isto é, da elite que sabe o que é o melhor para todos.

Quando Sergio Guerra, presidente do PSDB, afirmou que o PT finalmente segue ‘nossas’ políticas, cabe perguntar: nossas, de quem cara pálida? A história é bem mais antiga.
Os bolchevistas foram os primeiros a implementar sistematicamente  a teoria de que a economia era melhor administrada por burocratas em suas salas e comitês, emitindo decretos para dizer o que os outros tinham que fazer. Eram inflexivelmente contrários à idéia de que deviam ser os consumidores com seu dinheiro que deveriam eleger o que queriam.
A criação de propriedade privada apenas nominal, sob controle de agências reguladoras, é de Adolf Hitler: cada detalhe da economia passou a controle governamental após a tomada do poder através de uma estrutura complexa de grupos, associações, agências e câmaras.

Particularmente, no que toca a estradas, Hitler fora sempre contrário à construção das Autobahnen desde o projeto chamado HaFraBa, uma autoestrada de norte a sul ligando Hamburgo a Basileia através de Frankfurt-am-Main. Dizia que estas estradas ‘só beneficiariam os ricos aristocratas e os grandes capitalistas Judeus e seus interesses econômicos’. Assumindo o poder viu o enorme poder de propaganda que as estradas trariam para o governo, inclusive na criação de empregos. Com a assessoria de Goebbels foi montado uma grande palco nacional para o Führer (ver foto) e criou-se o mito de que as Autobahnensalvaram a economia alemã gerando quase um milhão de empregos (na realidade não passaram de 120.000 e o pleno emprego foi atingido com a indústria bélica).
É este condomínio fascista, fabiano-marxista – ou tucano-petista - que tomou conta do Brasil em 1994. Não se iludam os leitores de que os tucanos não sejam marxistas e se quiserem votar nas próximas eleições em algum picolé de chuchu, que o façam conscientes de que estão votando em marxistas envergonhados aliados do petismo, e não oposição.
*Heitor de Paula

domingo, 19 de agosto de 2012

Fora Dilma, Fora Lula, viva a democracia, PT nunca mais!

Que vergonha! Este governo do PT que está no Poder, porque compra votos, através do Bolsa Esmola, ´compra políticos que são pessoas da pior espécie e, também, é o que há de mais podre na política e a imprensa também, com raras exceções. Compra tudo com o dinheiro público, dinheiro do povo. É conivente com a corrupção e com os corruptores, com os criminosos do Mensalão, o que é triste e chocante, ninguém é preso, ninguém devolve o que roubou, político é cassado, devido a impunidade rola solta neste país. FORA DILMA, FORA LULA, VIVA A DEMOCRACIA, PT NUNCA MAIS!.
Com tudo isso colocou na Presidência, uma guerrilheira, assaltante de banco a mão armada, sequestradora, sem condições mínimas de governar um pais, etc., que hoje, a exemplo do seu antecessor, odeia os aposentados que trabalharam toda uma vida e ajudaram a construir este país e, contribuiram mês a mês, ano a ano para ter uma velhice tranquila. Este governo do PT, sem aviso prévio tiraram deles o que é mais sagrado, o seu direito de viver dignamente, alegando que não tem dinheiro para reajustar as aposentadorias. No entanto, mandou R$61 bilhões, sem o consentimento do Cogresso, para ajudar outros países. Criou milhares de cargos públicos para acomodar seus cupinchas de campanhas e outros apadrinhados. Dá dinheiro para Sindicalistas, para UNE e para ONG’s sem que as mesmas precisem prestar contas. Sem falar nos gastos dos cartões corporativos, gastam à vontade, sem prestar contas.
Eis que os velhos aposentados, num esforço sobrehumano porque a revolta, o desespero, a humilhação e o descaso destes petralhas tomaram conta dos mesmos; todos estão sem dinheiro para sobreviver, tendo que fazer bicos para complementar a aposentadoria, muitas vezes doentes, simplesmente por incompetência dos petralhas que não tem coragem de fazer uma auditoria e uma limpeza na Previdência. Não cumprem a Constituição.
Os aposentados são obrigados a irem a Brasília para reivindicar e fazer valer os seus direitos adquiridos e chamar à atenção destes governantes corruptos, insensíveis e insanos, mas ao invés de serem recebidos pela Presidente, com todo o direito que têm, pois, os aposentados deviam ser respeitados, porque são pessoas honestas e trabalhadoras, mas não. Pasmem! são recebidos com a tropa de choque, militares do batalhão de choque, cachorros, etc.
Estamos constatando uma inversão de valores, porque os políticos corruptos são recebidos com tadas as glórias, além de receber os salários mais altos do mundo. O Presidente do Congresso está no exterior, no trem da alegria, para assistir jogo de futebol, enquanto, não há interesse de colocar os Projetos dos aposentandos para serem votados. Infelizmente, temos que lutar com todas as nossas forças, temos que ter esperança, não podemos desistir jamais, sabemos que o tempo é o nosso maior inimigo, mas temos que seguir em frente, porque sabemos que venceremos esta guerra.
Esta imprensa baba ovo deste governo e que é comprada pelo mesmo, com o dinheiro do povo, não tem a coragem de noticiar nada. Viva a Revista Veja que é indepedente e não falta com a verdade dos fatos.
 
*Texto por Diva Silveira - divasilveira@bol.com.br - Li AQUI

Segurança pública na era petista.

sábado, 18 de agosto de 2012

"Joaquim cospe no prato de nhonhô..."

Agora eles transformam Joaquim Barbosa num incapaz e destemperado, que só chegou ao STF porque é negro. E, claro!, consideram-no um ingrato, que cospe no prato do nhonhô.
É bom pensar com princípios, né?, em vez de ter de fazer juízos ad hoc, a depender da necessidade do partido. Sim, eu era de esquerda, mas havia em mim, digamos assim, um espírito que não era escravo de ninguém — logo, não poderia mesmo ser um deles. Na primeira vez em que recebi do comando “uma ordem” que contrariava a minha consciência, caí fora. Que bom! Por que essa introdução?
Nunca fui, não sou e dificilmente serei fã do estilo do ministro Joaquim Barbosa. E discordo de maneira absoluta de algumas teses que já o vi defender no Supremo. Mas nunca, é evidente, associei a cor de sua pele à sua atuação ou pensamento. Ao contrário: quando ele próprio se referiu ao assunto em meio a um embate qualquer, eu o censurei por isso. Repudio ainda o que chamo de “racismo de segundo grau”, de que foi vítima, por exemplo, o jornalista Heraldo Pereira. Paulo Henrique Amorim — aquele, vocês sabem… — o chamou de “negro de alma branca”, associando a sua brilhante trajetória profissional a uma suposta concessão que a Globo teria feito. Mais: o tal considera que Heraldo não é um defensor de sua “raça”. Amorim ousou ensinar a Heraldo como ser negro. Não bastava a este profissional estar entre os melhores da sua categoria. Ele teria se comportar “como um negro” — seja lá o que isso signifique. Infelizmente, alguns movimentos racialistas também aderem a esse juízo estúpido e… racista!
“Mas Barbosa não votou a favor das cotas porque é negro, Reinaldo?” Não! A meu juízo, votou porque estava errado, a exemplo, atenção!, de todo o STF. Se Joaquim votou porque é negro, os outros teriam votado porque são brancos? Quem sabe os ministros comecem a se dar conta do mal que fizeram ao país ao, entendo, ignorar o fundamento da igualdade perante a lei. Mas não me alongarei nesse aspecto agora. Volto a Barbosa. Sim, eu o critiquei muitas vezes. A última foi nessa quarta passada, quando propôs que o STF acionasse a OAB contra três advogados. Não porque é negro, mas porque está errado.
Barbosa já foi o herói dos petralhas, especialmente nos embates nada elegantes que travou no passado com o ministro Gilmar Mendes. Ali estaria, enfim, um homem de coragem, sem papas na língua, que dizia tudo o que pensava… Eis que as coisas se inverteram. O antes destemido ministro seria agora um negro que chegou ao Supremo em razão de uma espécie de política de cotas de Lula. Não passaria de um homem despreparado, destemperado, sem condições de presidir o Supremo. É o que está sugerindo, por exemplo, Marco Aurélio de Carvalho, porta-voz dos “advogados do PT” (ver post nesta página).
A fúria contra Barbosa é gigantesca e tem, sim, características racistas. Infere-se que ele deveria é ser grato a Lula — como, aliás, recomendou a todos o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o notório Kakay. Então o petista teve a generosidade de nomear um negro para o STF, e este, em vez de beijar a mão do nhonhô, pede a condenação de mensaleiros? Só pode mesmo ser um despreparado!!!
Vejam que notável! Enquanto os petralhas concordavam com as teses de Barbosa, não evocavam a cor de sua pele ou atribuíam à política pessoal de cotas de Lula a sua indicação para o Supremo. Bastou que ele contrariasse algumas vontades, o “negro arrogante e pouco grato” tomou o lugar do antigo herói.
*Por Reinaldo Azevedo

"Hugo Chávez é um covarde" afirma Álvaro Uribe.

O ex-presidente colombiano Álvaro Uribe afirmou que o governante da Venezuela, Hugo Chávez, é um “covarde” que insulta “à distância”, mas que se borra todo quando tem que fazê-lo “cara a cara”, e acusou-o também de ter “medo” das FARC.
Pelo Twitter, por cinco vezes, Uribe (2002-2010) replicou a Chávez por ter afirmado que a Uribe não teria faltado tempo, mas “culhões” para lançar um ataque contra as FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em solo venezuelano. “Hoje, como antes, ele só insulta à distância e, frente a frente, se defeca de medo, tremem suas pernas e perde a cor”, escreveu Uribe a respeito de Chávez.                 
O ex-presidente colombiano acrescentou que, em Cancún (México), para onde viajou em fevereiro de 2010 para uma conferencia de cúpula presidencial latinoamericana e caribenha, Chávez “fugiu do exame de problemas na região”. Os governos da Colômbia e da Venezuela passavam então por um de seus momentos diplomáticos mais difíceis pelas denúncias colombianas de que havia acampamentos das FARC em território venezuelano com a conivência do Palácio Miraflores e de Chávez com os guerrilheiros, algo que levou depois à ruptura das relações diplomáticas entre os dois países. Em Cancún “tive que dizer a ele: seja macho e não vá”, continuou o colombiano.               
Segundo Uribe, era fácil para o presidente venezuelano “insultar a 3 mil km de distância, mas cara a cara, corria dos problemas e sempre lhe faltou coragem para encará-los”. Em outro de seus escritos na mesma rede social, Uribe afirmou: “por medo das FARC não os capturava e a nós dizia que os havia tirado da Venezuela como fizera com Granda”. Rodrigo Granda, conhecido como “o chanceler” das FARC, foi preso em 13 de dezembro de 2004 numa operação colombiana em Caracas, o que desencadeou a primeira crise diplomática de importância entre os dois países.               
O chefe rebelde, que posteriormente declarou ter sido “sequestrado” por autoridades colombianas, foi trazido de imediato para seu país, mas, em junho de 2007 foi libertado por ordem de Uribe. O então presidente colombiano o libertou a pedido do agora ex-governante francês Nicolas Sarkozy, a quem ajudara na libertação de reféns das FARC, entre eles a ex candidata presidencial Íngrid Betancourt, franco-colombiana, que fora resgatada em 2008 junto com três estadunidenses e onze policiais e militares. “Quando capturamos Granda na Venezuela, por medo desses terroristas, Chávez forjou uma crise com a Colômbia”, opinou Uribe.               
“Na ocasião da captura de terroristas na Venezuela, de maneira cobarde, dizia que ele, Chávez, os tinha entregado à Colômbia”, insistiu Uribe, que abriu um novo capítulo de seu enfrentamento pessoal com Chávez no último dia 13 durante um ato público numa universidade de Medellín (noroeste colombiano).               
Uribe expôs então que no final de seu segundo mandato obteve “novas provas de acampamentos guerrilheiros das FARC na Venezuela” e comunicou ao presidente eleito Juan Manuel Santos, que o acompanhou como ministro da Defesa e que tão logo assumiu o poder se comprometeu com o restabelecimento das relações diplomáticas com Chávez. “Tinha três opções: denunciar, calar, ou fazer uma operação militar na Venezuela. Faltou-me tempo”, afirmou Uribe. Foi quando Chávez respondeu, na terça feira, dizendo que “não foi tempo que faltou a Uribe (…) mas sim “culhões” ao cavalheiro”. Para Chávez, por trás de Uribe esteve “a mão da extrema direita imperialista americana tentando gerar uma guerra, mas não se atreveu, embora tenha disposto de tempo bastante para isso”.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Vox Populi e o mensalão.

Joaquim Barbosa citou o nome de Marcos Coimbra e seu instituto de pesquisas, o Vox Populi, durante o seu voto. O Vox Populi foi contratado por João Paulo Cunha para fazer uma pesquisa institucional para a Câmara dos Deputados e foi paga com dinheiro de peculato. Barbosa estranhou uma das perguntas da pesquisa: " VC acha que José Dirceu tem alguma coisa com as denuncias de compra de voto?"
Esse Marcos Coimbra e o Vox Populi, desde então, dá apoio integral aos governos do PT e suas pesquisas
são sempre favoráveis a eles, até hoje.
*Waldeir Inácio Ferreira, via Facebook

Corruptocracia.

E o governo óóó!!!!

Para esquecer...

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um desmentido, outras festas, lança-perfume e a droga da promiscuidade e da impunidade

Quando escrevi o post sobre o episódio Tóffoli-Noblat, não sabia que o próprio Eduardo Pertence, um dos filhos de Sepúlveda Pertence, havia entrado em contato com o jornalista para desdizer o que dissera em sua primeira mensagem. Escreveu Noblat no Twitter:
“Eduardo Pertence acaba de me telefonar. Pediu desculpas. Reconheceu que onde estava não dava para ouvir o que Tóffoli disse ou não.”
É mesmo, é? Parece que esse rapaz muda de ideia com a ligeireza com que evoca o nome do pai. Lamentável!
Em tempo: quando o ministro Dias Toffoli disparou a sua metralhadora cheia de mágoas contra o jornalista, estava em companhia de Kakay, um dos advogados do mensalão.
Algo me dizia aqui que essas personagens todas já haviam se reunido antes numa mesma notícia: Eduardo Pertence, Dias Toffoli, Kakay… E era verdade. Reli um post escrito aqui no dia 24 de setembro do ano passado.
Ele remete a uma reportagem publicada na VEJA, de autoria de Daniel Pereira e Rodrigo Rangel, que reproduzo na íntegra. Vale a pena ler até o fim. É tudo espantoso!
*
Dá-se como regra que em Brasília os assuntos mais candentes não são resolvidos nos gabinetes e nos plenários, mas em restaurantes, quartos de hotel e festas particulares. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a segunda mais alta corte do país, transformou em pó a mais extensa investigação já feita sobre a familia do presidente do Senado, José Sarney. Realizada entre 2007 e 2010, a operação mapeou os negócios do clã maranhense nas abas do poder público, f1agrou remessas milionárias para o exterior, além de dinheiro do contribuinte indo parar em contas de empresas controladas, segundo a polícia, por “laranjas” do primogênito do senador, o empresário Fernando Sarney. Transações quase sempre sustentadas por verbas de órgãos historicamente comandados por apadrinhados do superpoderoso parlamentar, como as estatais do setor elétrico. De tão complexo, o caso se desdobrou em cinco inquéritos. Três deles estavam prestes a se transformar em processos judiciais. Antes que isso acontecesse, porém, veio a decisão do STJ.
Uma das turmas do tribunal considerou que juízes de primeira instância não poderiam ter autorizado a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Fernando Sarney e de outros investigados apenas com base em informações do Coaf, o órgão governamental encarregado de monitorar operações financeiras suspeitas. Foi uma transação de 2 milhões de reais, realizada no fim do ano eleitoral de 2006 e mapeada pelo Coaf, que serviu como ponto de partida para a investigação. Incumbidos da operação, Polícia Federal e Ministério Público discordam, obviamente, da decisão. Advogados criminalistas, claro, festejam. Independentememe de qual lado está com a razão, o fato é que o veredicto do STJ dá força à sensação de que os poderosos e aqueles que orbitam em seu redor nunca experimentam a força da lei no Brasil. É mais um elemento a confirmar a fama de paraíso da impunidade. Fama danosa ao país, mas que garante uma vida tranquila a figuras de proa da República às voltas com denúncias graves. Gente como os notórios Paulo Maluf, Luiz Estevão, Jader Barbalho e Renan Calheiros, beneficiados por um caldo cultural que tem como ingredientes a promiscuidade entre agentes públicos e empresários, a falta de apetite das instituições para punir certas castas e a letargia da população diante de malfeitos.
Para entender as razões que protegem políticos e corruptores do acerto de contas com a Justiça, é preciso retroceder ao descobrimento. Diz o professor e doutor em história Ronald Raminelli, da Universidade Federal Fluminense: “A impunidade é uma prática que veio para cá com os portugueses. Na Europa daquele período, os nobres e poderosos tinham privilégios e não eram submetidos às mesmas leis dos homens comuns. A diferença é que os europeus foram se livrando dessa tradição ao longo do tempo, mas aqui ela perdura até hoje”. Na gênese dessa prática está a necessidade de autopreservação da elite política – comportamento que se cristaliza, por exemplo, nas absolvições de parlamentares criminosos e na dificuldade do Congresso em aprovar leis saneadoras na seara ética. “Para os poderosos, até hoje fica a interpretação da lei da melhor maneira possível. Há uma rede de proteção em que as leis são sempre interpretadas de acordo com os interesses dos grupos dominantes”. prossegue Raminelli.
A Justiça é uma engrenagem indissociável desse processo. O problema começa na forma como são preenchidas as vagas nos tribunais superiores. Os ministros são escolhidos pelo presidente da República. Antes de assumirem, têm de ser sabatinados e aprovados pelo Senado. “O processo de escolha é uma verdadeira simbiose entre Legislativo. Executivo e Judiciário e foi levado a um ponto intragável, em que há sempre a perspectiva, por parte dos magistrados. de agradar aos políticos de plantão, que podem ajudá-los a galgar postos mais altos na Justiça”, afirma o procurador Alexandre Camanho, presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República. “Virou uma grande bancada de compadres, onde todos se protegem, se frequentam, e quem quiser ter vaga no STJ ou no STF tem de usufruir de proximidade e prestígio com os políticos.” Com mais de cinquenta anos de vida pública, ex-presidente da República e pela quarta vez no comando do Senado, ao qual cabe realizar as sabatinas, Sarney construiu uma rede de relações e de influência sem precedentes – com ramificações em todos os poderes, principalmente no Judiciário.
Relator do caso que resultou no arquivamento do processo que investigou a família Samey, o ministro Sebastião Reis Júnior foi empossado em junho passado no STJ. Um de seus amigos diletos é o  advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. Kakay, como o advogado é conhecido em Brasília, também é amigo de Sarney e defensor do clã maranhense há tempos. Essa relação de proximidade entre os três teve alguma coisa a ver com a decisão da semana passada? Certamente não. Mas relações assim fomentam determinadas lendas. “O Sebastião é meu amigo há muito tempo, mas não atuei nesse caso, não conheço os detalhes do processo nem sabia que ele era o relator”. diz Kakay. Em fevereiro, o advogado organizou uma feijoada na mansão em que mora, em Brasília, que reuniu ministros. senadores e advogados famosos. Sebastião Reis era um dos convidados. Na ocasião, apesar de ainda ser aspirante à vaga no STJ. já. era paparicado como “ministro” por alguns convivas. O ministro do Supremo Tribunal Federal José Dias Toffoli também participou da feijoada. que varou a madrugada. Ah. as festas e os quartos de hotel em Brasflia.
Festança
No dia 17 passado, um sábado, Toffoli, Kakay e representantes de famosas bancas de advogados de Brasília voltaram a se encontrar em uma festa, em Araxá, Minas Gerais, no casamento de um dos filhos do ex-ministro do STF Sepúlveda Pertence. O aeroporto da cidade não via um movimento assim tão imenso fazia muito tempo. Os convidados mais famosos chegaram a bordo de aviões particulares, inclusive o ministro Dias Toffoli. Em nota, ele explicou que o avião lhe fora cedido pela Universidade Gama Filho, do Rio de Janéiro, onde dá aulas. Naquele dia, por coincidência, o ministro, que estava junto de sua companheira, informou que tinha um compromisso de trabalho no campus que a instituição mantém em Araxá.
Sepúlveda Pertence é o presidente da Comissão de Ética Pública da Presidência – uma espécie de vigilante e fiscal do comportamento das autoridades do Executivo. Além de Kakay e Toffoli, ele recebeu como convidados o ex-senador Luiz Estevão (condenado a 31 anos de prisão e que deposita suas últimas esperanças em se safar da cadeia nos recursos que serão julgados no STJ e no Supremo) e o empresário Mauro Dutra (processado por desvio de dinheiro público) – e advogados que defendem ou já defenderam ambos. Toffoli é relator de um dos processos de Luiz Estevão no Supremo. Os quartos do hotel mais luxuoso da  cidade foram ocupados, portanto, por juízes, réus e advogados que atuam em processos comuns. A feijoada de Brasília terminou na madrugada do dia seguinte, com um inofensivo karaokê. A festa de Araxá também avançou a madrugada, embalada por música eletrônica. Havia, porém, uma surpresa guardada para o final.
Lança-perfume
Depois das 3 da manhã, as bandejas dos garçons passaram a circular com frascos de lança-perfume, uma droga ilegal, que pode levar à prisão de quem a distribui. Quem a consome, se flagrado, também tem de se explicar à Justiça. “Teve gente que passou mal no banheiro, mas foi tudo de boa”, conta um dos convidados. Àquela hora, rezemos, os guardiães das leis, incluindo os anfitriões, já haviam se recolhido aos seus aposentos. Não teriam testemunhado, assim, o que, pelas leis vigentes no país, ainda é considerado crime. No dia seguinte, os jatinhos estacionados no aeroporto decolaram em direção a Brasília. Na segunda-feira, quando começa a semana de trabalho, os convivas passam a chamar-se de excelências. Voltam a ser juízes, advogados e réus. Só na aparência. infelizmente.
Volto a agosto de 2012
O noivo era justamente Eduardo Pertence, que está lá no primeiro parágrafo deste post. Era isso o que eu queria dizer quando falei em promiscuidade. Ainda voltarei a esse tema para indagar e responder: “Quando um homem público ou uma autoridade deixa de ser homem público e autoridade?”
*Texto por Reinaldo Azevedo

Pátria ultrajada.

O chefe do mensalão é ignorado pelo STF e pela imprensa.

Advogado de Roberto Jefferson afirma que Lula ordenou mensalão
A defesa do delator do mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson, afirmou nesta segunda-feira (13) no STF (Supremo Tribunal Federal) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou a compra de apoio para compor sua base aliada no Congresso.
"O presidente não é só safo, ele é doutor honoris causa em universidades internacionais. Mas é um pateta? Tudo isso aconteceu sobre suas barbas e nada. Não só sabia como ordenou tudo isso", afirmou o advogado Luiz Corrêa Barbosa.
Ele pediu que os ministros autorizem diligências para investigar e denunciar Lula. O advogado apresentou a defesa de Jefferson no oitavo dia de julgamento do caso no Supremo. A previsão é que esta fase termine na quarta-feira, quando, enfim, os ministros começarão a votar.
Para delegado, mensalão é maior que o julgado no STF
Defesa de Carlos Rodrigues diz que tese da compra de voto é ilógica
STF não aceita que foro acabe após renúncia
Saiba quem são os acusados
A justificativa da defesa de Jefferson para investigar Lula é que os empréstimos do BMG e do Banco Rural ao PT, que teriam irrigado o mensalão, estão ligadas a um decreto de Lula que permitiu os bancos privados a concederem crédito consignado.
"É evidente a coligação, o entrelaçamento entre esses atos", disse o advogado.
Criticando o Ministério Público Federal por ter deixado Lula de fora da denúncia, o advogado afirmou que os ex-ministros denunciados José Dirceu, Anderson Adauto, Luiz Gushiken "eram executivos" a mando de Lula.
Ele disse que Lula "traiu a confiança do povo", e acusou o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, de ter sido omisso ao não denunciar Lula e acusou a Procuradoria de ser uma "caixa-preta". "Ele [o procurador] não fez seu trabalho, ele se omitiu."
"Pela prova produzida [pelo Ministério Público Federal], vai gerar um festival de absolvições, o mandante está fora", disse. "A prova não permite condenações. Digam ao povo que isso foi coisa do procurador-geral que se recusa a fazer seu trabalho."
"É claro que Vossa Excelência [o procurador-geral] não poderia afirmar que o presidente da República fosse um pateta. Que sob suas barbas isto estivesse acontecendo e que ele não sabia de nada", afirmou.
*Folha online

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Político petralha.


"Os esquerdistas legislaram para se garantir no direito de fazer, na vida pública, o mesmo que fazem na privada!"
*Francisco Vianna

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Policiais federais de MG distribuem pizza em aeroporto

Policiais federais de Minas Gerais distribuíram neste domingo (12), uma pizza gigante no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande Belo Horizonte. O ato, iniciado às 11h30, foi organizado pelo Sindicato dos Policiais Federais no Estado de Minas Gerais (Sinpef-MG) e, segundo seus dirigentes, serviu para mostrar o risco do aumento da corrupção com a falta de investimento na Polícia Federal. Agentes, escrivães e papiloscopistas estão em greve em todo o Brasil desde a terça-feira passada e compareceram ao saguão do aeroporto para reforçar os pedidos da categoria neste Dias dos Pais.
A pizza gigante, com 5 metros de cumprimento e 10 quilos, foi distribuída entre passageiros e funcionários. Seus 300 pedaços acabaram em 45 minutos e foram acompanhados de panfletos com as principais reivindicações dos grevistas: reestruturação da carreira, reajuste salarial, contratação de mais funcionários e uma direção sindical mais representativa. (Estadão)

domingo, 12 de agosto de 2012

A ciência petista: quem é amigo de quem?

Está na mesa da doutora Dilma, esperando sua assinatura, a medida provisória 563. É uma daquelas MP do tipo "aterro sanitário", pois tem de tudo. Em tese, destina-se a estimular a indústria nacional. Na prática, distribui favores. Chegou ao Congresso com uma lista de benefícios que ocupava duas páginas, ficou com 14. Um dos enxertos, patrocinado pelo senador Romero Jucá por inspiração do Ministério da Saúde, dispensa de licitação a compra de "produtos estratégicos" para o SUS quando houver "transferência de tecnologia". Em bom português: dá ao comissariado o poder de atropelar o processo de transparência das compras.
O doutor Alexandre Padilha já se encrencou com um contrato de compra de softwares portugueses que, entre outras coisas, serviriam ao gerenciamento do Cartão SUS. Vinha embrulhado na parolagem do "estratégico" e da "transferência de tecnologia". Exposto à luz do sol, o contrato foi suspenso e, logo depois, cancelado.
O artigo 73 da MP permitirá que o comissariado compre mercadorias para o SUS sem avisar ao público e sem explicar porque escolheu esta ou aquela empresa. Num exemplo hipotético, acontecerá o seguinte:
Admita-se que o SUS quer trazer uma nova tecnologia de remédio para hipertensão. Um laboratório sérvio desenvolveu um novo ingrediente, o "padilhol", capaz de melhorar o desempenho de um anti-hipertensivo. Já um concorrente croata produz o "padilhil" e diz que tem as mesmas qualidades. O comissariado escolhe uma empresa de Ribeirão Preto que contratou a transferência da tecnologia do "padilhol" para vendê-lo ao SUS. Pela lei, o governo deve abrir uma licitação. Graças à MP 563, fica dispensado até mesmo de avisar a quem tem interesse no negócio, no exemplo, os croatas do "padilhil". Licitá-la, nem pensar. Se isso fosse pouco, enquanto durar o que se entende como "etapas de absorção tecnológica" (algo como um par de anos), a empresa de Ribeirão Preto ganhará o monopólio de fornecimento de um "padilhol" comprado na Índia. Algo como remunerar o pai porque o filho está na escola absorvendo conhecimento.
O que há de mais esquisito nessa operação é seu caráter secreto. Num negócio que, no futuro, poderá chegar a R$ 2 bilhões anuais, o comissariado decidirá, e está acabado. No mundo dos medicamentos conhece-se a formação de monopólios por meio do jogo de patentes. É um processo odioso, mas, bem ou mal, na sua origem houve algum tipo de pesquisa. O que se quer agora é a formação de um cartório de monopólios no qual se pesquisará apenas quem é amigo de quem.
* Por ELIO GASPARI - O GLOBO - 12/08/2012

Só no Brasil.

Quase não dá para acreditar, mas essa pessoa aí da foto, um assumido "bravateiro", foi eleita e reeleita presidente do Brasil.
Desejo que tal coisa não se repita neste país. Nem com a "coisa" acima, nem com seus asseclas e/ou prepostos.
Vamos repensar este país de forma séria. Escolher gente séria, capaz e decente para, como gestores públicos, administrar o País, seus Estados e Municípios, com seriedade, eficiência, honestidade e decência.

"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso"
Bertolt Brecht

sábado, 11 de agosto de 2012

As meninas do Brasil

Os santinhos do mensalão.

Mensalão foi praticado por cegos, surdos, mudos, mortos e criancinhas ingênuas, isto é, foi obra de putos imputáveis.
Como já era de se esperar, os principais acusados da pior tsunami de lama da história política lavaram as mãos: nunca viram, nunca fizeram, nunca foram, nunca vieram, nunca estiveram no Planeta nessa ocasião.
“Não digo que tenha recebido ameaças, mas, na verdade, fui alvo de toda uma série de tentativas de intimidação e constrangimento absolutamente inéditas na carreira de quem tem 30 anos de Ministério Público. Isso prova que é uma quadrilha totalmente arrogante”, disse  Roberto Gurgel em 3/8/2012.
* Por Claudio Schamis

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Advogado de Jefferson pedirá inclusão de Lula como réu do mensalão

Luiz Francisco Barbosa afirma que o ex-presidente tinha domínio da situação; requerimento será apresentado na segunda-feira.

O advogado do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), Luiz Francisco Barbosa, pedirá ao Supremo Tribunal Federal (STF) a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como réu no processo do mensalão. O requerimento será apresentado na sessão de segunda-feira, data da defesa do petebista em plenário. Ele pedirá a suspensão do julgamento para a realização de novas diligências que investiguem Lula ou, como alternativa, o destacamento de um novo processo, em que o petista seria acusado separadamente.
"O procurador-geral da República sugeriu que o presidente, que tem até título de doutor honoris causa, fosse um pateta. Mas ele tinha domínio de tudo", disse o representante de Jefferson ao site de VEJA. 
Há poucas chances de o pedido prosperar, mas a solicitação de Barbosa pode retomar a discussão sobre a responsabilidade de Lula em um momento em que os holofotes estão voltados para o Supremo Tribunal Federal.