sábado, 18 de maio de 2013

A filósofa do fim do mundo.


A declaração da filósofa e professora da USP Marilena Chaui no debate sobre os dez anos do governo do PT é, no mínimo, curiosa. "Odeio a classe média. É um atraso de vida, a estupidez, o que tem de mais reacionário, conservador arrogante e terrorista", afirmou, do alto de sua sapiência (15/5, C2).

Ficam, então, as dúvidas:

1) Quer dizer que a ilustre professora odeia todos os seus colegas professores e também a maioria dos alunos não só da USP, mas de todas as escolas, uma vez que a maioria deles pertence à classe média? Ou os professores da USP poderiam ser classificados como "uma classe média especial"?

2) Qual a carga de ódio que essa senhora carrega para odiar mais de metade da população brasileira?

3) É com esse espírito que ela dá suas aulas, transmitindo ódio e ressentimento?

4) E quanto aos milhares de petistas que ascenderam à classe média - incluindo o ex-presidente Lula, que no momento do debate ainda brincou dizendo ter lutado para chegar lá, ou seja, para ser incluído nessa classificação -, muitos se aproveitando da farta distribuição de cargos, também são odiados pela mestra?

5) Será que uma parcela desse ódio sobra para a "elite" que o PT sempre criticou antes de chegar ao poder e hoje vive à custa de generosos empréstimos do BNDES, dos quais sempre sobra uma fatia para as doações de campanha, ou essa elite estaria acima do bem e do mal?

6) Será que a professora quis dizer que mais de metade dos brasileiros são estúpidos, reacionários, arrogantes e terroristas?

7) Poderia a nobre professora descer de seu altar e apontar algum integrante da classe média que tenha praticado ato de terror em tempos recentes?

8) Por último, será que esse ódio todo é dirigido contra pessoas que desejam apenas trabalhar, estudar, realizar suas aspirações e ver um País melhor, sem corrupção, sem mensalões, sem populismo oportunista e sem que o Estado seja posto a serviço de um grupo que tenta perpetuar-se no poder?

CARLOS TAQUARI
taquari1@hotmail.com
O Estado de S.Paulo
São Paulo

COMENTÁRIO: Marilena Chauí é referência de ignorante…
Marilena Chauí é uma piada ambulante que entre outras coisas – algumas na sequência – disse isto sobre o sapo barbudo: “…quando Lula fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece…”
É “farinha (i)moral” do mesmo saco. Apropria-se, como o PT, das obras alheias sem pestanejar e sai pelo Universo vendendo a si mesma como pessoa digna e respeitável. Volto abaixo. “…quando, na década de 80, José Guilherme Merquior flagrou um plágio num livro de Marilena Chaui, no lugar de se explicar, a filósofa partiu para o ataque e disse que Merquior era um servidor do Estado — como se ela, professora da USP, não o fosse. Depois, para disfarçar, os intelectuais aliados de Marilena Chaui disserem que, no lugar de plágio, era imperativo aceitar a “filiação de pensamento”. Quer dizer, a filósofa pensava igual ao filósofo plagiado, o francês Claude Lefort, que, líder do grupo, apoiou a doutora em Espinosa…”
“…quem quer saber até onde vai a “honestidade intelectual” da senhora Marilena Chaui… Abram o [livro] “Convite à Filosofia“, escrito por ela na página 99 e leiam a parte que fala das três concepções de verdade. Depois, arranjem o livro Introduccion a la filosofia“, do espanhol Julían Marías, um dos mais importantes do século XX e solenemente ignorado no Brasil por ser contrário ao establishment esquerdista, escrito em 1947, no capítulo II, ponto 24 (na versão que tenho, terceira edição, é página 104), no título chamado “Três conceptos de la verdad”. Sugestivo, não? Exatamente! Essa parte do livro de Marilena Chaui é uma cópia exata do livro de Julían Marías. Ela usa as mesmas palavras do espanhol, simplesmente traduzindo-as, sem qualquer referência…
O desespero do PT é gritante. Na cabeça deles, DILMA, A ABORTISTA, estaria no trono desde o dia 3, como todos sabemos. Não deu. Em desespero total, ressuscitaram mais uma ogra, a plagiadora delirante muito bem descrita por seus atos aí em cima. (Cavaleiro do Templo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário