quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O terrorismo sem medidas.

Imagem cedida pelo governo queniano mostra a destruição causada pelo incêndio provocado no shopping center Westgate, após o fim do ataque em Nairóbi. Carros foram destruídos, e alguns deles ficaram pendurados no estacionamento (Foto: Reuters/Presidential Strategic Communications Unit)
            O terrorismo investe contra qualquer um, a qualquer hora, e em qualquer lugar. A maioria destas arremetidas se origina no radicalismo fundamentalista islâmico e tem ocorrido com sua consequente cifra de mortos, feridos, destroços e mudanças para pior no sistema de numerosos países, entre eles a Argentina, a Bulgária, a Índia, a Tailândia, a Gran Bretanha, a Espanha, Israel, EUA, Rússia e uma longa lista de países, principalmente na África e na Ásia. Assim, o terrorismo demonstra ser uma ferramenta cujo uso não tem limites, e qualquer lugar do mundo pode ser seu alvo e está dotado de seus perpetradores.
            Por esses dias temos visto mais uma escalada do terrorismo com o atentado perpetrado pelo grupo somaliano vinculado à Al Qaeda, chamado Al Shabab, num shopping center em Nairobi, capital do Quênia, que durou cinco dias de cerco e ocupação, para, enfim, ser retomado pela polícia e forças armadas quenianas.
            Há mais de vinte anos, o Quênia vem sofrendo formas diferentes de ataques terroristas. Em 1998, a Al Qaeda destruiu com uma bomba o prédio da embaixada dos EUA em Nairobi, matando mais de 200 pessoas e ferindo outras muitas centenas. Em 2002, turistas israelenses foram alvo dos islamitas jihadistas; primeiro, num numa tentativa que falhou de derrubar um avião de carreira da aerolínea israelense Arkia com o uso de mísseis, ao decolar de Mombaça. E, em seguida, quando cerca de 140 israelenses se registrava no hotel balneário ‘Paradise’ foram atacados.
            Nos últimos anos, os facínoras terroristas somalianos perpetraram vários sequestros em território queniano, como o das duas serventes espanholas da ONG “Médicos Sem Fronteiras”, do campo de refugiados de Dadaab.
            Em 2012, encapuçados dispararam e lançaram granadas enquanto os fiéis cristãos oficiavam missa em duas igrejas de Garissa.
            Frente a tal flagelo, que vai num crescendo, os setores vinculados à segurança de cada país estão obrigados a colaborar estreitamente entre si, para que o difícil combate contra o terror tenha opções de vitória.

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