quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Acabou a credibilidade da ONU.

Cuba é eleita para Conselho de Direitos Humanos da ONU. China e Rússia também. Para organização não-governamental Observatório da ONU, anúncio transforma “piromaníacos em chefes de bombeiros”.   

O comunismo toma conta da ONU

Cuba, China e Rússia foram escolhidas nesta terça-feira para integrar o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas por três anos, a partir de 1º de janeiro de 2014. A inclusão de regimes totalitários justamente num órgão que supervisiona o respeito aos direitos humanos foi alvo de críticas. A ONG Observatório da ONU, baseada em Genebra, divulgou comunicado afirmando que o Conselho está transformando “piromaníacos em chefes de bombeiros”. Segundo a entidade, uma das principais reclamações contra os três países eleitos é que eles perseguem quem faz oposição política aos seus governos. Outras críticas frequentes são sobre legislação falha para proteger cidadãos de arbitrariedades do governo e práticas de abuso de força para a manutenção do mesmo grupo político no poder.

Junto com os três países, a Assembleia Geral da ONU elegeu outros onze novos membros para o conselho de 47 assentos com sede em Genebra: Grã-Bretanha, França, Maldivas, Macedônia, México, Argélia, Marrocos, Namíbia, Arábia Saudita, Vietnã e África do Sul.

A ONG Human Rights Watch criticou a decisão da Assembleia Geral e informou que cinco países-membro – China, Rússia, Arábia Saudita, Vietnã e Argélia – se recusam a liberar visitas de investigadores da ONU para verificar denúncias de violação dos direitos humanos.

O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas tem o poder de fiscalizar o respeito aos direitos universais do homem. O grupo também pode adotar resoluções contra países que violam direitos humanos. Posteriormente, essas resoluções são remetidas à Assembleia Geral e, dependendo dos casos, ao Conselho de Segurança da ONU. O Conselho também mantém dezenas de observadores em países com problemas e questões sensíveis, como atentados contra a liberdade e execuções sem o devido processo legal.

*(Com agência EFE)

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