domingo, 1 de dezembro de 2013

Faça o bem sem olhar a quem!

Esse tem sido o modelo de conduta do governo e da cidadania israelense frente à guerra civil na Síria. 
Um dos princípios de solidariedade humana que, alem disso, constitui um paradigma da cultura judaica é o conhecido ditado: "Faça o bem sem olhar a quem".
Para o judaísmo, a chamada Tzedaká, que se traduz como caridade, vai muito mais além. A raiz da palavra hebraica nos leva ao termo tzedekjustiça ou retidão de caráter. Esse tem sido o modelo de conduta do governo e da cidadania israelenses em face da guerra civil que há e más de dois anos dizima o povo sírio.
Com frequência, a imprensa comenta acerca da assistência oferecida às vítimas da guerra pelos paramédicos da Força de Defesa de Israel que patrulham as colinas de Golan e que se estende a numerosos feridos e doentes sírios. Inclusive, há alguns meses, o Exército de Israel estabeleceu um hospital na área, onde chegam feridos dos dois lados da luta e, os que estão em condições críticas são levados de helicóptero a hospitais das cidades do norte de Israel.
Simultaneamente, em que pese o procurado segredo, transcendem diversas notícias sobre a ingente ajuda de várias ONGs israelenses a seus pares árabes, para os refugiados sírios na Jordânia, na distribuição de alimentos, cobertas e roupa apropriada agora que se aproxima o inverno. Aos necessitados não importa que a comida e insumos provenham do "inimigo" israelense.
Neste ambiente, no qual os israelenses resolvem difíceis situações, ocorreu um pequeno milagre. Uma jovem síria pediu expressamente socorro a Israel quando estava em trabalho de parto. Uma ambulância do Exército israelense a levou da fronteira, perto de Kuneitra, ao hospital Ziv en Safed. Pela primeira vez, os soldados não se comunicaram com a sala de Emergências, mas sim com a sala de partos, onde não só nasceu um bebê, mas também a esperança de una futura paz entre os dois povos vizinhos que compartilham a geografia e até certos costumes.
BEATRIZ W. DE RITTIGSTEIN para o jornal venezuelano ‘EL UNIVERSAL’ - bea.rwz@gmail.com
Comentário do tradutor: O que se daria se o mesmo ocorresse nas proximidades de Damasco com uma mulher judia?
Francisco Vianna – traduziu para o português e comentou.

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