quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Veto à correção na tabela do Imposto de Renda é penalizar trabalhador por situação econômica, diz Mendonça.

CPMI da Petrobras - MF
O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), criticou a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda proposta na MP 656. A emenda de autoria de Mendonça foi aprovada no final do ano passado em votação simbólica na Câmara e no Senado. O valor corresponde à projeção da inflação para o período de 2014, que foi exatamente o teto da meta do governo.
“Vetar essa correção próxima ao valor final da inflação de 2014 é exigir que, mais uma vez, o trabalhador seja penalizado com a situação econômica do país. O governo retira mais gente da isenção para inchar ainda mais suas receitas do jeito mais fácil: apertando ainda mais o contribuinte”, protestou o líder.
Mendonça relacionou o veto às demais medidas adotadas pela equipe econômica da presidente que vem aumentando impostos e tributos que incidem principalmente nas classes média e baixa da população.
“Em vez de o governo do PT estar arrochando o trabalhador com mais impostos, suspensão dos direitos trabalhistas e de créditos estudantis, aumento nas tarifas de luz e combustíveis,e agora a não correção da tabela de Imposto de Renda, deveria estar combatendo o inchaço da máquina pública representado pelos seus 39 ministérios e pela corrupção”, sugeriu.
Congresso
O líder democrata anunciou que a oposição deve trabalhar para derrubar o veto no Congresso Nacional. Mendonça Filho alega que o parlamento aprovou a emenda no intuito de reparar uma injustiça com o contribuinte brasileiro.

“É um desrespeito ao trabalhador, é um desrespeito ao Congresso Nacional que decidiu ajustar a tabela à real situação do país. Vamos trabalhar para derrubar o veto e provar mais uma vez a independência do nosso parlamento.

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