terça-feira, 14 de julho de 2015

Estaria faltando vergonha aos figurões da República?

Atenção, Oposição! Lula já combinou com José Múcio do TCU adiar as explicações que Dilma não consegue dar sobre as pedaladas fiscais.
O office-boy de Lula no TCU, José Múcio, foi encarregado pela ex-presidente de adiar ao máximo as respostas de Dilma - que ela não tem! - sobre as pedaladas fiscais. Tudo combinado em lauto jantar na semana passada, de onde Lula saiu carregado nos ombros por vários motivos.
(Folha)A presidente Dilma Rousseff ganhou tempo para a estratégia de sua equipe de tentar convencer a base aliada no Congresso a não aprovar eventual rejeição das contas do governo pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Inicialmente previsto para ocorrer em julho, o julgamento do parecer do ministro Augusto Nardes, que deve pedir a rejeição das contas do governo Dilma de 2014, será realizado provavelmente em meados de agosto.


Dois ministros do TCU disseram à Folha que o tribunal precisa analisar com cuidado as respostas que a presidente encaminhará até o dia 22 de julho, quando completa o prazo de 30 dias concedido pelo órgão ao governo para explicar as irregularidades apontadas pelos técnicos.
A oposição conta com a rejeição das contas para usá-la como argumento jurídico para a abertura de um processo de impeachment contra Dilma. Caso o TCU rejeite as contas do governo, ele pode determinar correções para as irregularidades e punições para funcionários envolvidos nas operações, como ministros, mas não para a presidente da República.
No caso de Dilma, a avaliação ficaria com o Congresso, que pode aprovar ou não o parecer do TCU sobre o caso. Reservadamente, um ministro disse que o tribunal não pode aparentar que "está com muita pressa" em julgar o caso porque pode passar a impressão de que tem interesse particular em rejeitar as contas do governo.
TENDÊNCIA DE REJEIÇÃO
Dentro do governo, hoje, há uma avaliação de que a tendência do TCU é pela rejeição das contas da presidente. Por isso, o Planalto já começou a fazer um trabalho preparatório no Senado e na Câmara para convencer os parlamentares a não embarcarem na opinião do TCU.
A presidente Dilma escalou os ministros Nelson Barbosa (Planejamento) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) para a tarefa. O parecer do ministro Augusto Nardes aponta várias irregularidades nas contas do governo de 2014, entre elas as chamadas "pedaladas" fiscais, que permitiram ao governo segurar despesas com ajuda dos bancos públicos que pagam, por meio de transferências, programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.Nardes apontou ainda que o governo foi avisado de que teria de cortar despesas e, mesmo assim, aumentou gastos no último ano do governo.

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